Número 14 da SALICUS, brevemente disponível.
Nos próximos dias será disponibilizado o décimo quarto número da SALICUS, dedicado ao Tempo Comum. O Tempo de Comum é o tempo mais longo do ano litúrgico. São 33 ou 34 semanas, no decurso do ano. É um período em que não se celebra algum aspeto peculiar do mistério de Cristo, mas recorda-se o próprio mistério de Cristo na sua plenitude, sobretudo, ao domingo.
Depois de termos publicado um número dedicado ao ciclo de Natal e outro à Quaresma e Semana Santa, com a «Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo S. Mateus», de Miguel Carneiro, iniciamos a publicação de alguns números dedicados ao tempo mais longo do ano litúrgico que é o Tempo Comum.
Para este número 14, dando continuidade à temática das antífonas para a Apresentação dos Dons, a revista SALICUS publica as antífonas para o II, III e IV domingo do Tempo Comum. Para o II domingo do Tempo Comum, publica a antífona: “Aclamai a Deus, terra inteira”, composta por Nuno Miguel de Almeida. A versão A, para órgão e coro a 4 vozes, com um prelúdio para órgão, depois a entrada do coro a quatro vozes mistas, sempre acompanhado pelo órgão e, no fim, conclui com um pequeno poslúdio para órgão, para um coro que disponha de maiores recursos. A versão B, para órgão e coro a 4 vozes, com um prelúdio para órgão, depois a entrada do coro a quatro vozes mistas, mantendo a mesma parte coral da versão A, sempre acompanhado pelo órgão e, no fim, conclui com um poslúdio para órgão, para um coro com menos recursos.
De seguida, é publicada a antífona para o III Domingo do Tempo Comum: «A mão do Senhor fez prodígios», composta por Alfredo Teixeira, a partir do Salmo 117 (118) 16 e 17. O autor oferece apenas uma versão para coro a quatro vozes e órgão, com a secção A – um prelúdio para órgão, depois na secção B – a entrada de coro a 4 vozes acompanhada também pelo órgão, no compasso 31 a entrada com um pequeno refrão para coro e assembleia a uma só voz, e a partir do compasso 38, a secção C – a cláusula só para órgão. O autor sugere que a «secção B pode ser realizada cantando apenas a linha do soprano».
Para o IV domingo do Tempo Comum, é apresentada a antífona: «É bom louvar o Senhor», composta por Fernando Lapa, com a oferta de duas versões. A versão A, para órgão e coro a 4 vozes, com uma introdução de órgão a solo, depois a entrada do coro a quatro vozes mistas, sempre acompanhado pelo órgão e, no fim, conclui com órgão a solo, para um coro que disponha de maiores recursos. A versão B, para órgão e coro a uma voz, com uma introdução de órgão a solo, depois a entrada do coro a apenas a uma voz e, no fim, conclui com órgão a solo, para um coro que possua menos recursos.
Finalmente, ainda na parte das obras, a revista SALICUS publica a obra: «Senhor, a quem iremos?», composta por Alfredo Teixeira, partindo do texto: «Jo 6, 68; Patrice de la Tour du Pin», para diversos contextos litúrgicos, apresentando duas versões. A versão A, para trompa em Fá, coro a 4 vozes e órgão, com um refrão A e B e depois seguida por três estrofes, durante as quais, conforme sugere o autor: «a repetição do Refrão pode retomar sempre os dois membros, A e B, ou pode repetir-se apenas um deles, A ou B. No início e no fim do cântico, deve realizar-se sempre A e B». Esta versão é para um coro que possua mais recursos. A versão B está escrita apenas para órgão e coro a uma voz, seguindo-se o mesmo esquema descrito na versão A. Esta versão destina-se a um coro com recursos mais limitados.
No “Livro de órgão” é trabalhada a antífona de entrada: “Nós somos as pedras vivas”, música de Ferreira dos Santos, harmonizada por João Santos, em duas versões. A versão A com introdução a órgão solo, seguida da entrada da assembleia e o coro a 4 vozes, tudo acompanhado a órgão. As estrofes são harmonizadas por António Esteireiro também para órgão e coro a 4 vozes. A versão B é uma versão mais simplificada, na parte do refrão apenas para órgão e coro a duas vozes, harmonização de João Santos. Quanto às estrofes, são harmonizadas por António Esteireiro, apenas a uma voz com acompanhamento de órgão. Esta versão B destina-se a um coro com recursos mais limitados.
Como “artigo”, na presente edição, apresentamos «A Música Litúrgica pós-Conciliar – Uma aproximação à Diocese da Guarda», uma reflexão de Francisco Coimbra. O autor, no seu trabalho, procura responder à questão: «Como reconstruir a Catedral?» tema de um Seminário Teológico, realizado na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, no Campo de Braga. Francisco Coimbra «procurará tratar a questão na Música Litúrgica, no espaço temporal pós-Conciliar, numa aproximação à Diocese da Guarda», partindo de dois compositores do presbitério diocesano da Guarda: o padre José Geada e o padre António Morais. Nesta edição publicamos o I e o II capítulo deste trabalho. A última parte será publicada na próxima edição da revista SALICUS.
O Diretor
Juvenal Dinis
Ver notícia publicada no Jornal “Diário do Minho”, 10-11-2023