SALICUS
Revista de Música Litúrgica
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Notícias da Arquidiocese de Braga

SALICUS 10

Revista de Música Litúrgica – SALICUS, nº 10

Este número da Salicus é dedicado ao Dia de Natal e tempo de Natal.

A noite de Natal reveste-se em cada ano de mistério e luz, vida e paz, cantos e alegria transbordante. É a grande noite em que as famílias se reúnem à espera da vinda do Senhor, o Príncipe da Paz. O Natal é um tempo de alegria, paz, ternura e de luz, iluminado pela Luz Verdadeira – Jesus Cristo, Sol Nascente. «A Natividade é o encontro das duas mãos no tempo, a de Deus, que é amor e a do homem, que responde com fé e esperança. A Natividade é um canto à vida. O que é a Vida nasce para dar vida ao ser humano morto pelo pecado».

Em continuidade com o trabalho feito para a preparação do Natal, disponibilizado no número anterior com a publicação das antífonas para a Apresentação dos Dons para cada um dos domingos do Advento, a revista SALICUS propôs, para esta edição, musicar as antífonas para a Apresentação dos Dons para o Dia de Natal, para cada uma das Missas: Missa da Noite, Missa da Aurora e Missa do Dia, contribuindo assim para um enriquecimento musical e uma melhor vivência espiritual deste momento nas celebrações do Dia de Natal.

Para este número 10, dando continuidade à temática das antífonas para a Apresentação dos Dons, a revista SALICUS publica as antífonas para as Missas do Dia de Natal. A antífona para a Apresentação dos Dons da Missa da Noite, “Alegrem-se os céus”, Sl. 95, 11a.13a, composta por Paulo Bastos. Uma versão para órgão e coro a 3 vozes, com uma introdução e conclusão para órgão. A antífona para a Missa da Aurora, “O Senhor firmou o universo”, Sl. 92, 1c.2a, composta Paulo Bernardino. Uma versão A, para órgão e coro a uma voz, com uma introdução para órgão, e uma versão B, para órgão e coro a três vozes, com uma introdução e conclusão para órgão. A antífona para a Missa do Dia, “A Vós pertencem os céus”, Sl.88, 12.15a, também composta por Paulo Bernardino. Uma versão A para órgão e coro a uma voz, e uma versão B, para órgão e coro a três vozes; ambas com uma introdução e conclusão para órgão.

No “Livro de órgão” são tratados dois cânticos. O cântico: “Nasceu-nos o Salvador”, música de Mário Silva, com refrão a duas vozes e estrofe a uma voz, trabalhado por João Santos, enriquecido a possibilidade de duas novas harmonizações, com órgão e parte masculina no refrão, com o desenvolvimento de um acompanhamento com dois níveis de dificuldade, com uma introdução e conclusão para o registo de carrilhão, conforme as possibilidades do organista. E o cântico: “Na fria lapinha”, Vilancico de autor desconhecido, com harmonização para coro de José Fernandes da Silva e trabalhado também por João Santos, enriquecido com a possibilidade de duas novas harmonizações para órgão, com introdução e conclusão para órgão, com dois graus de dificuldade, conforme as capacidades do organista. Para cada uma das versões, a fim de facilitar uma melhor execução e expressividade melódica, o compositor propôs algumas sugestões de variação de registação do órgão.

Nesta edição, retomamos a publicação da rubrica “Sala de Ensaio”, iniciada na edição nº 8 da SALICUS, com o tema “Revisão” e já com alguns conteúdos novos, de Paulo Bernardino. O autor introduz alguns elementos já trabalhos no artigo anterior e relembra «a importância dos exercícios de relaxamento físico e do aquecimento vocal». Afirma o autor: «os primeiros exercícios deverão incidir sobre a postura correta para o canto para que a médio e a longo prazo o coro vá formando a consciência de uma prática vocal salutar». Neste artigo, Paulo Bernardino apresenta vários conteúdos: rotinas de aquecimento, um primeiro modelo de uma rotina passível de se aplicar aos nossos coros com vários exercícios e exemplos, e, por fim, a preparação e ensaio de uma peça, ajudando os diretores dos coros a saber pegar numa peça e ensaiá-la de forma correta. Como exemplo, o autor serviu-se de um cântico da sua autoria: “De Santa Maria” publicado na SALICUS nº 4.

Como “artigo”, na presente edição, apresentamos a “função ministerial dos instrumentos musicais” na celebração. Os instrumentos musicais devem «facilitar a participação e tornar mais profunda a unidade da assembleia», contribuir para «sustentar o canto» ajudando a exprimir a «alegria festiva e o louvor a Deus» e ajudar a «distinguir as diversas facetas do ano litúrgico». No que se refere ao carácter festivo que os instrumentos podem dar à celebração, a Musicam Sacram alude a quatro momentos concretos da mesma: no momento da entrada dos ministros, na apresentação dos donsna comunhão e no final da missa.

O Diretor

Juvenal Dinis

Ver notícia publicada no Jornal “Diário do Minho”, 18-08-2021